PARTE I
ESCALA MAIOR
A escala maior serviu de base para a construção do sistema tonal, cuja aplicação na música erudita vai da metade do século XVI até o século XIX, porém na música popular ainda tem sua hegemonia garantida.
A escala maior foi formada à partir de dois grupos de notas diferentes porém, com idêntica simetria chamado de tetracorde. Cada tétracorde é formado por quatro notas dispostas na seguinte ordem: 1T-1T-1/2T
O funcionamento das escalas não dependem de notas específicas (como Dó ou Ré por exemplo), mas sim da posição que estas notas ocupam dentro dela. Cada posição será associada a uma determinada função harmônica (capacidade de cada nota (acorde) da escala produzir tensão ou relaxamento).
CONSTRUÇÃO DA ESCALA MAIOR EM OUTRAS TONALIDADES
Vamos re-lembrar a matéria estudada no capítulo anterior sobre mudança de tonalidade? Basta seguir os passos a seguir:
1. PASSO: escreva a escala uma oitava iniciando pela nota do tom escolhido.
2. PASSO: indique a configuração da escala maior abaixo da escala para facilitar o processo.
3. PASSO: analise os intervalos de tom e semitom contido na escala, comparando-os com a configuração da escala original e alterando os graus necessários através dos acidentes.
Na construção de qualquer escala maior diferente da tonalidade de Dó, é necessário adicionar acidentes (por isso que a escala de Dó maior é sempre utilizada nos exemplos, pois é a única que não precisa de acidentes para ser maior)
PARTE II
DIGITAÇÕES DA ESCALA MAIOR
Todo o sistema tonal foi construído sobre a escala maior, sendo necessário para o seu desenvolvimento musical o amplo domínio desta em todas as tonalidades e regiões do instrumento. As digitações a seguir estão na tonalidade de Dó maior.
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